quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Engarrafados apresentação nessa sexta as 22:30hs TV CULTURA


Olá amigos, nessa sexta feira dia 25 as 22:35hs terá a exibição do filme engarrafados na tv aberta canal 2 TV CULTURA

sábado, 30 de maio de 2009

Título

Esta é a arte do filme, elaborada pelo Renan.

finalizando o Engarrafados!

Edu de Maria gravando o tamborim para o capítulo de cidade tiradentes

Estúdio de gravação do Jabolinha.

Kito colorindo o filme.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

no último dia




sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

sexto, sétimo, oitavo e nono dias... Vupt!

Mais alguns stills do Filme...
22 horas de material bruto. 9 dias de gravação. São Paulo na janela, por dentro e por fora do carro e dos nossos passageiros.

Grande Marcos!

Sérgio

Dona Míriam
Douglas

domingo, 14 de dezembro de 2008

Dia 5. Cidade Tiradentes.

Claudinha levando os filhos na casa da mãe...

E voltando com o marido para casa.

sábado, 13 de dezembro de 2008

cotidiano




sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Toca Raul!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Stills




As pessoas e as coisas encontram seus caminhos.

dia 2 :: Cambuci ::

São 22 horas. Da janela do meu quarto ouço caminhões, carros e motos, como se estivessem saindo do banheiro e indo para a sala. São Paulo.



No computador dormem os nossos Marcos, Nininhas e Jerá.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

dada a largada e vamo que vamo!

Hoje começamos as filmagens com o pé direito. Pequenos percalços à parte (o táxi quase ficou pelo caminho) correu tudo muito bem, obrigada. Não acredito em Deus, mas hoje ele passou o dia com a gente. 
Eu estava ansiosa pra saber se o dispositivo ia funcionar. Funcionou. Mas análises sobre o processo do filme eu deixo pra outro dia, pois hoje madruguei e amanhã promete!
Só quero registrar que a melhor parte da filmagem foi quando, depois de algum tempo mergulhada no monitor, totalmente absorvida pelo mundo rolando dentro do quadro, eu virei pro lado e vi o Julio (dir. de fotografia, técnico de som e responsável por traquitanas, transmissões, cabos e rejuntes) e o Hidalgo (dir. de produção e ass. de direção), um sobre cada ombro meu, mirando o monitor com olhinhos brilhantes e sorriso no rosto. 
Muito gostoso sentir a equipe toda em sintonia e apaixonada pelo projeto!

Coraci, Dani, Hidalgo, Julio, Marina, Reginaldo "Charada", Thais e eu, todos totalmente engarrafados e felizes da vida com o trânsito paulistano!

Um brinde ao nascimento do filme, dessa união e do bebê da Má, que se ainda não chegou tá quase...

Eu, Hidalgo, Cora e Ju com os copos ainda cheios

Thais, contando alguma coisa pelo jeito muito interessante

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

afinal, que diaxo de filme é esse?

Uma sinopse possível para o filme Engarrafados seria:

"Em um táxi em trânsito, que percorre seis bairros de São Paulo, se dão encontros entre desconhecidos - o motorista do táxi e um passageiro, morador de um dos bairros em questão. Durante cada percurso lançaremos um olhar novo sobre a cidade, levando em conta as características especiais de cada um dos bairros. Cidade e cidadão vivem uma relação de reciprocidade: é essa relação que pretendemos explorar."

Mas, afinal, o que quer dizer isso?

 

"Em um táxi em trânsito, que percorre seis bairros de São Paulo, se dão encontros entre desconhecidos..."

O dispositivo: Engarrafados não pretende explicar São Paulo, contar a história da cidade, medir o tamanho e quantidade de avenidas e prédios, mas propor uma experiência. A experiência do filme nasce de um encontro - o dispositivo do documentário: duas pessoas que nunca se viram antes (taxista e passageiro) são obrigadas a conviver em um espaço pequeno durante cerca de uma hora e meia. Nesse tempo, o tempo de duração de um percurso proposto pelo passageiro, se dará uma conversa qualquer sobre qualquer coisa - ou conversa nenhuma. O tempo é esgotável: não podemos repetir o encontro, se alguma coisa correr mal. Temos uma hora e meia. E o que for será! São assim os encontros na metrópole - rápidos, apressados e sem segunda chance.

 

"...o motorista do táxi e um passageiro, morador do bairro em questão..."

Os personagens: não imporemos nada aos personagens que participarão do nosso documentário. Não haverá a pressão fria de entrevistas formais. Haverá, isso sim, uma conversa casual cujo rumo será ditado pelos próprios personagens. Isso porque acreditamos que nenhum assunto é mais importante que outro e não existe opinião certa ou errada. Verdade ou mentira, o que nossos personagens nos dizem são exteriorizações de seu referencial, sua história. O verbo é a concretização do imaginário de uma pessoa. Os trejeitos, os gestos, a maneira de falar, palavras, roupas e gírias são a exteriorização de sua personalidade.


"...Durante esse percurso, lançaremos um olhar novo sobre a cidade, levando em conta as características especiais de cada um dos bairros..."

O espaço: Engarrafados pretende desconstruir e re-inventar São Paulo, propondo uma nova maneira de se ver e interpretar a cidade. Afinal, reclamar da metrópole já é lugar comum. São Paulo é uma cidade bonita. É uma cidade grande demais, barulhenta demais, às vezes irritante demais, mas inegavelmente bonita e extremamente interessante.

São Paulo é infinita.

Nunca soube de ninguém que conhecesse São Paulo. Conhecemos, no máximo, partes da cidade, pedaços poucos. Mas nenhum deles é o resumo do todo - cada pedacinho é um mundo inteiro, com características próprias e únicas.

São Paulo é inesgotável.

Tem sempre um barzinho a que ainda não fomos, uma rua pela qual nunca passamos, uma padaria nova naquela esquina e um amigo que mora em um bairro que a gente nem sabe direito onde fica.

Ou: ainda que passemos sempre pela mesma rua o espaço dá um jeito de nos surpreender. Sempre é possível olhar para o mesmo farol, a mesma calçada, sob um novo ângulo.

Mais: o espaço não é estático, está eternamente em transformação.

Por isso é inevitável vê-lo como algo vivo, dinâmico. Ele se impõe a nós, não se resigna a nos servir. Assim, olhar para o espaço sempre da mesma maneira, sempre da maneira óbvia, é se contentar com uma parte ínfima do infinito.

Nesse filme, pretendemos mostrar São Paulo de uma maneira diferente, não totalizante. Outro olhar sobre o mesmo, apenas.


"...Cidade e cidadão vivem uma relação de reciprocidade: é essa relação que pretendemos explorar."

Pessoas constroem cidades. Pessoas vivem em cidades. Cidades não existem sem pessoas. Pessoas incorporam a cidade em que vivem em sua maneira de agir e interpretar o mundo. 

Pessoas reinventam e mudam suas cidades enquanto as cidades reinventam e mudam seus habitantes.

Meus queridissimos e talentosos amigos, equipe poçante dos engarrafados:
Amanhã é dada a largada e eu quero desejar que seja de primeira! Depois passa pra segunda, ingata uma terceira e volta pra primeira. Ponto morto é que não vai ter!!!
Estou aqui realmente ensaiando o parto, com a barriga descontrolada, entre contrações e distrações, pois a ansiedade é grande e o corpo tá no limite...o tempo da luz é bem outro, veloz e eterno.
Sei que vão ser dias tresloucados na paulitânia: divirtam-se e não desesperem. Confiem na intuição de vocês e na alquimia do encontro, do momento, na faísca. Olhos e orelhas bem abertos!

E que Exu, abra os caminhos das quebradas!
cachaça pro santo e...
eh! que a hora é boa

beijos a todos os ins-pirados

Marina

domingo, 7 de dezembro de 2008

testes em são paulo


Nesta sexta-feira fizemos o primeiro teste em terras engarrafadas.

- Decidimos fazer o filme em 24PA
- Utilizamos os dois "sapolights" com correção de cor.
- a comunicação entre os dois carros está sendo feita por um transmissor de câmera de segurança e a Luiza (diretora) se comunica com a Coraci (fotografa) por rádio talkabout.
- Testamos o grip no capô para o capítulo final e o monopé com o zoom solto.

Começando a operação montagem...

Hidalgo pegando pesado

No caminho para o almoço.

Testando o grip

A Lu, só de olho nas imagens....

Que a coraci está fazendo no outro carro.

Discutindo...

Experimentando...

montando...

Se descabelando...

Sorrindo!

Só alegria! A equipe está nota 10!

As fotos são do Roberto Andrusiev